


Neste dia 26 de março, vamos todos nos vestir
de roxo ou lilás, fotografar e enviar para o site “Viva com Epilepsia” no email
viva@vivacomepilepsia.org. Este é mais um passo que estamos dando para tirar a
epilepsia das sombras. Planeje uma atividade para esse dia ou próximo e nos
avise para podermos estar divulgando o quanto o Brasil luta para poder acabar
com o estigma e o preconceito relacionado à epilepsia. Todas essas atividades
serão divulgadas mundialmente, portanto avisem com antecedência.
Maria
Carolina Doretto - Presidente da EPIBRASIL- Federação Brasileira de Epilepsia
O que é epilepsia http://www.epilepsia.org.br/arquivos/site/epilepsia.php
Definição
É uma alteração temporária e
reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre,
drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte
do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou
espalhar-se. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos
evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância
se a crise for menos aparente.
Sintomas
Em crises de ausência, a pessoa
apenas apresenta-se "desligada" por alguns instantes, podendo retomar
o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente
experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos
descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um
desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso,
perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do
episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits
de memória. Tranqüilize-a e leve-a para casa se achar necessário. Em crises
tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o
corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Existem,
ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem
que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as
funções cerebrais.
Recomendações ( Dr Dráuzio Varela)
- Não deixe de tomar a medicação sob nenhum pretexto e nem reduza a dose do remédio por conta própria. Da adesão ao tratamento, depende o controle das crises e, conseqüentemente, a qualidade de vida;
- Não interrompa as visitas ao médico enquanto estiver tomando o medicamento. É preciso evitar que possíveis efeitos colaterais possam ser atribuídos erroneamente à epilepsia. No entanto, caso eles ocorram, há como ajustar a dose ou trocar o medicamento por outro;
- Procure assistência médica para avaliação, mesmo que a crise epilética tenha sido uma só e de curta duração;
Nenhum comentário:
Postar um comentário