quinta-feira, 27 de março de 2014

Pastoral da Criança chega à Paróquia de Nossa Senhora Aparecida

Em breve, mais crianças e famílias da região da Grande BH passarão a ser assistidas pela Pastoral da Criança. E, se depender do entusiasmo do Padre Matozinhos, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, do músico e jornalista, Polio Marcos, coordenador de comunidade, e do baiano, Rafael Ferreira, que já atuou na Pastoral da Criança na Bahia, o trabalho vai ser um sucesso.
Padre Matozinho assumiu a paróquia em fevereiro e imediatamente percebeu a necessidade de um trabalho de apoio às famílias e às crianças da região. “Embora cercada de riqueza, esta é uma região pobre, de famílias que necessitam de maior assistência”. Rafael Ferreira, que iniciou na Bahia, “meio resistente”, seu trabalho pastoral em 2001, tornou-se um entusiasmado defensor da Pastoral da Criança. “Desde que cheguei a BH, tenho sentido muita vontade de voltar a atuar na Pastoral da Criança”, disse ele.
Segundo Pólio Marcos, “a chegada da Pastoral da Criança vai representar um enorme ganho social para a região, pois com ela sempre vem o fortalecimento das comunidades e a conscientização dos habitantes.” Além disso, segundo ele, a Pastoral também vai possibilitar aos agentes públicos conhecerem a verdadeira situação dos moradores e precariedade de alguns serviços oferecidos.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida engloba várias comunidades, situadas nos extremos dos municípios de BH, Santa Luzia e Sabará. A Comunidade de Bom Destino fica próxima à Igreja da Matriz; Santa Terezinha, em frente à Cia Vale do Rio Doce; São Rafael, na divisa dos três municípios, junto ao Rio das Velhas, Santo Antônio, no km 13 da BR 381, Santana, no km 15 da mesma BR, pertencente à Santa Luzia, São Judas Tadeu, na divisa de Sabará, uma área de chacreamento; São Sebastião (Santa Luzia) e Nossa Senhora das Graças, também áreas de chacreamento.

A Pastoral da Criança vai iniciar o trabalho pelas comunidades de Bom Destino e Santa Terezinha, ambas de grande vulnerabilidade social. A maioria dos adultos trabalham no comércio ou em prestação de serviço em Belo Horizonte, transformando o local em  “bairros dormitórios”. Juntas, as duas comunidades abrigam cerca de 1.400 crianças, segundo estimativas.

Pe. Matozinho


Equipe Arquidiocesana e Coordenadora
da área de Santa Luzia

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