Uma reunião
especial será realizada no dia 19 de setembro às 19h na Câmara Municipal de Belo Horizonte marca a
abertura oficial das comemorações dos 25 anos de atuação da Pastoral da Criança
da Arquidiocese de Belo Horizonte. A solenidade, de iniciativa do vereador
Adriano Ventura, contará com a presença da Coordenadora da Arquidiocese de Belo
Horizonte da Pastoral, Rita Jardin Carnevalli, da coordenadora do Estado de
Minas Gerais da Pastoral da Criança, Marilene Corrêa e Silva, da Presidente da
Sociedade Mineira de Aleitamento Materno, Doutora Cleonice Liboreiro Motta
Ferrari e representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e
Estadual de Minas Gerais, e fará uma homenagem especial a todos que contribuíram
pela implantação e desenvolvimento do trabalho pastoral, entre eles, as
primeiras coordenadoras.
A Pastoral da
Criança é um organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), vinculada à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da
Justiça e da Paz que trabalha pela promoção do desenvolvimento de crianças de
zero a seis anos de idade em seu ambiente familiar e em sua própria comunidade,
independentemente do credo ou da etnia familiar. Através da ação de voluntários,
as famílias e as gestantes recebem orientações e acompanhamento periódicos,
enquanto as crianças e os recém-nascidos são e assistidos e alvos de um
controle mensal de desenvolvimento. Promoção
da vida, nutrição, cuidados especiais da gestante e dos bebês, direitos e
deveres das famílias são temas levados pelos líderes às comunidades e objetos de
campanhas educativas executadas pela Pastoral.
Em Belo Horizonte, o trabalho
conta com a ação de 1725 voluntários que atendem cerca de 7 mil menores e suas
famílias e 370 gestantes em situação de
risco. Nas regiões onde é desenvolvido o trabalho, a mortalidade infantil já
registra uma taxa 50% mais baixa que a média geral nacional, segundo dados do
Ministério da Saúde. No Brasil são mais de 260.000 voluntários que acompanham
cerca de 1,8 milhões de crianças de 0 a seis anos e quase 94 mil gestantes em
42 mil comunidades pobres, de 4.066 municípios.
Trinta anos no País
No Brasil, o
projeto foi criado há trinta anos, idealizado pelo então Cardeal Dom Paulo
Evaristo Arns, que convocou sua irmã, a médica sanitarista Zilda Arns para desenvolver uma ação que reduzisse a
alta taxa de mortalidade infantil em Florestópolis, no Paraná. Em um ano de trabalho,
a taxa caiu de 127 para 28 mortes em cada mil nascimentos em Florestópolis no
Paraná. Diante do sucesso, ação pastoral foi levada com o
apoio dos bispos a várias regiões do Brasil.
O programa tem
efetivamente contribuído para a melhoria da qualidade de vida da população em
situação de risco e, recentemente recebeu o reconhecimento do Ministro da
Saúde, que destacou a Pastoral como uma grande parceira na promoção da saúde e
da defesa da vida. O vídeo com o pronunciamento do ministro será exibido
durante a reunião especial na Câmara Municipal.
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