As lideranças de ramo das
paróquias de São José e São Gabriel Passionista, Nossa Senhora do Rosário da
Pompeia, São Sebastião e Santa Edwiges avaliaram na quinta-feira passada ( 9 de
janeiro) a nova metodologia de acompanhamento nutricional em implantação pela
Pastoral da Criança. Essas paróquias, e também a de Nossa Senhora Aparecida e
São Bernardo, integram o Plano-Piloto que testa a nova forma de aferição da
situação nutricional da criança, e de utilização do Relatório Analítico, de gerenciamento
do quadro evolutivo das crianças cadastradas.
Os participantes debateram a nova
metodologia, que agora inclui três etapas: peso, medida e diagnóstico; esclareceram
dúvidas sobre consultas, as dificuldades relacionadas ao relatório e ao novo
sistema informatizado e avaliaram a receptividade nas comunidades-piloto, agora
com participação maior dos responsáveis pelas crianças. Realizado durante a
reunião mensal da Pastoral nas comunidades, na “Celebração da Vida”, o
Acompanhamento Nutricional une a aferição de peso à medida, respeitando
pesquisas que vinculam os dois aspectos à situação de nutrição da pessoa.
“Peso e medida devem caminhar
juntos: estudos recentes comprovam que até os dois anos de idade a defasagem entre
estes dois padrões pode acarretar uma perda definitiva de 7 centímetros de
altura em uma pessoa adulta”, frisou Luiz Gustavo Honório, da Pastoral.
Computados os resultados, analisado o Relatório Analítico, de posse do diagnóstico,
o líder da Pastoral deve orientar os responsáveis pela criança no caso de
desnutrição. Em alguns casos mais graves os pais são orientados a buscar
atendimento no Posto de Saúde.
Iniciada em outubro, a ação na
base das comunidades-piloto está se revelando um sucesso. Na maioria das
comunidades onde está sendo implantado, o Acompanhamento Nutricional tem
despertado maior interesse das famílias, maior interação entre líderes e
responsáveis pelas crianças e acompanhamento inédito dos pais em algumas celebrações
da vida, como no Serra Verde, onde inicialmente apenas as mães participavam. A
pastoral da Criança pretende implantar o novo sistema em todas as comunidades
até 2015.
Multimistura
Diante de algumas possíveis
dúvidas, a Pastoral da Criança esclarece que a farinha multimistura não tem a
capacidade de solucionar por si a desnutrição de uma criança.
A farinha é um saudável composto
alimentar e continua a ser buscada por algumas famílias que não prescindem de
seu uso, mas a Pastoral sente-se na obrigação de esclarecer uma vez mais que
ela ajuda como suplemento alimentar: a desnutrição deve ser tratada
adequadamente, de acordo com orientações profissionais.
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