Em breve, mais crianças e famílias da região
da Grande BH passarão a ser assistidas pela Pastoral da Criança. E, se depender
do entusiasmo do Padre Matozinhos, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, do
músico e jornalista, Polio Marcos, coordenador de comunidade, e do baiano,
Rafael Ferreira, que já atuou na Pastoral da Criança na Bahia, o trabalho vai
ser um sucesso.
Padre Matozinho assumiu a paróquia em
fevereiro e imediatamente percebeu a necessidade de um trabalho de apoio às famílias
e às crianças da região. “Embora cercada de riqueza, esta é uma região pobre,
de famílias que necessitam de maior assistência”. Rafael Ferreira, que iniciou na
Bahia, “meio resistente”, seu trabalho pastoral em 2001, tornou-se um
entusiasmado defensor da Pastoral da Criança. “Desde que cheguei a BH, tenho
sentido muita vontade de voltar a atuar na Pastoral da Criança”, disse ele.
Segundo Pólio Marcos, “a chegada da Pastoral da
Criança vai representar um enorme ganho social para a região, pois com ela
sempre vem o fortalecimento das comunidades e a conscientização dos habitantes.”
Além disso, segundo ele, a Pastoral também vai possibilitar aos agentes
públicos conhecerem a verdadeira situação dos moradores e precariedade de
alguns serviços oferecidos.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida engloba várias
comunidades, situadas nos extremos dos municípios de BH, Santa Luzia e Sabará.
A Comunidade de Bom Destino fica
próxima à Igreja da Matriz; Santa
Terezinha, em frente à Cia Vale do Rio Doce; São Rafael, na divisa dos três municípios, junto ao Rio das Velhas,
Santo Antônio, no km 13 da BR 381, Santana, no km 15 da mesma BR,
pertencente à Santa Luzia, São Judas
Tadeu, na divisa de Sabará, uma área de chacreamento; São Sebastião (Santa Luzia) e Nossa
Senhora das Graças, também áreas de chacreamento.
A Pastoral da Criança vai iniciar o trabalho
pelas comunidades de Bom Destino e Santa Terezinha, ambas de grande
vulnerabilidade social. A maioria dos adultos trabalham no comércio ou em
prestação de serviço em Belo Horizonte, transformando o local em “bairros dormitórios”. Juntas, as duas
comunidades abrigam cerca de 1.400 crianças, segundo estimativas.
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Pe. Matozinho |
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Equipe Arquidiocesana e Coordenadora
da área de Santa Luzia |