O calor que atinge Minas Gerais neste início de ano está fazendo o número de morte por afogamento disparar no estado. Só nos primeiros seis dias do ano, 22 pessoas morreram em piscinas, cachoeiras, rios e lagoas, uma média de quatro mortes por dia, segundo informações do Corpo de Bombeiros, publicados pelo jornal Estado de Minas. Segundo o Dr. Dráuzio Varela (drauziovarella.com.br),mesmo que o adulto saiba nadar bem, ele precisa ter bom senso e não entrar na água se tiver exagerado em bebidas alcoólicas. Com relação às crianças, o cuidado tem de ser redobrado.
Afogamento
é a segunda causa de morte de crianças entre 1 e 14 anos, segundo site www.mundoovo.com.br.
E isso não acontece só em represas, piscinas, lagoas, rios ou no mar. Grande
parte das mortes acontece dentro de casa, nas banheiras ou com baldes e bacias.
O site http://www.macetesdemae.com/2013/11/cuidados-para-evitar-afogamento.htm
dá ótimas dicas para evitar afogamentos dentro e fora de casa.
Não tire o
olho dos pequenos se eles estiverem em algum local que represente perigo!
Dicas para evitar afogamento dentro de casa:
- Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças. Para uma criança que está começando a andar, três dedos de água representam um grande risco.
- Baldes e bacias com água devem ser colocados em lugares altos.
- Mantenha sempre a tampa do vaso sanitário fechada ou mantenha a porta do banheiro trancada
- Na hora do banho, fique todo o tempo com a criança. 10 segundos distante são suficientes para uma criança ficar submersa, dois minutos são suficiente para que ela, submersa, perca a consciência, e de quatro a seis minutos podem levá-la a sofrer danos permanentes ou até morrer.
Dicas para evitar afogamento em piscinas
- Em volta da piscina deve ter uma proteção (grade/muro) de, no mínimo, 1,20 metro de altura.
- A porta ou portão que dá acesso à piscina deve permanecer todo o tempo fechada e não deve ser facilmente aberta por uma criança.
- Quando não estiver em uso, a piscina tem que ser coberta por uma estrutura de material resistente, que suporte, pelo menos, 120 quilos.
- O piso em volta da piscina tem que ser anti-derrapante.
- Piscinas plásticas, quando fora de uso devem ser guardadas sem água.
- Se a criança tiver menos de quatro anos, tem que ter sempre um adulto perto dela, de preferência dentro da água, ou muito perto, ao alcance dos braços.
- Dentro da piscina, a criança até quatro anos deve estar sempre usando boia ou colete salva vidas (na verdade, a Sociedade Brasileira de Pediatria indica o uso de coletes salva vidas por serem mais seguros que boias).
- O maquinário de limpeza da piscina deve estar desligado quando as crianças estiverem na água.
- Deve-se evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina.
- Jamais brinque com a criança de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que está se afogando. Elas aprenderão isso e irão imitar, o que acaba tornando-se um risco.
Dicas para evitar afogamento em mar, rios,
represas, lagos, etc…
- Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em rios, represas, mares e lagos e quando estiver praticando esportes aquáticos.
- No mar, a vala aparenta uma falsa calmaria, mas representa o local de maior correnteza que leva para o alto mar. Ensine a criança a nadar transversalmente à vala até conseguir escapar ou a pedir socorro imediatamente.
- O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros.
- Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193).
- Jamais deixe uma criança sozinha nesses locais. O perigo é enorme!
Informações importantes:
- Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos responsáveis. Um mero descuido basta para que um afogamento ocorra.
- As partes mais pesadas do corpo da criança são a cabeça e os membros superiores, por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar com facilidade.
- O processo de afogamento é acelerado pela pequena massa corporal da criança.
- As crianças não têm maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência.
- Crianças com menos de quatro anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, devem vestir sempre um colete salva vidas de tamanho apropriado. O colete é melhor do que a boia de braços porque esta pode ser facilmente retirada pelas crianças.
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