quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pastoral da Criança participa da Ação Global


A Pastoral da Criança da Arquidiocese de BH confirmou sua participação na Ação Global 2014, que será realizada no dia 26 de abril de 2014 das 9h às 16h, no Point Barreiro, à Avenida Menelique de Carvalho, 11, bairro Flavio Marques Lisboa. Segundo a coordenadora geral do evento em Minas Gerais, Orestalina Lopes, a Pastoral supre uma lacuna importante para o evento.
“Antes dessa parceria não havia atendimento específico às crianças pequenas e bebês ou orientação às mães. A Pastoral  trouxe esse atendimento importante, já que é no começo da vida que vai se formar o ser humano saudável”, comentou.
A Pastoral da Criança vai participar da Ação Global 2014, pela primeira vez, e em seu stand, fará o acompanhamento nutricional de crianças de zero a seis anos de idade, com orientação aos pais em caso de desnutrição ou obesidade. Também vai orientar sobre os cuidados que devem ser tomados pela mãe, pai ou responsável pelas crianças, sobre os primeiros mil dias de vida de uma pessoa. Algumas ações são determinantes para garantia de uma vida futura  saudável, e prevenção de algumas doenças .
A Ação Global 2014 deve atrair cerca de 35 mil pessoas e realizar em torno de 85 mil atendimentos em mais de 150 atividades, entre elas, emissão de documentos como carteira de identidade para maiores de 16 anos, segunda via de certidão de nascimento ou do CPF, orientação jurídica, serviços e orientações de saúde, prevenção de drogas e tabagismo, aferição de pressão, entre muitos outros – todos gratuitos.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Afogamento


O calor que atinge Minas Gerais neste início de ano está fazendo o número de morte por afogamento disparar no estado. Só nos primeiros seis dias do ano, 22 pessoas morreram em piscinas, cachoeiras, rios e lagoas, uma média de quatro mortes por dia, segundo informações do Corpo de Bombeiros, publicados pelo jornal Estado de Minas. Segundo o Dr. Dráuzio Varela (drauziovarella.com.br),mesmo que o adulto saiba nadar bem, ele precisa ter bom senso e não entrar na água se tiver exagerado em bebidas alcoólicas. Com relação às crianças, o cuidado tem de ser redobrado.  

Afogamento é a segunda causa de morte de crianças entre 1 e 14 anos, segundo site www.mundoovo.com.br. E isso não acontece só em represas, piscinas, lagoas, rios ou no mar. Grande parte das mortes acontece dentro de casa, nas banheiras ou com baldes e bacias.
O site http://www.macetesdemae.com/2013/11/cuidados-para-evitar-afogamento.htm dá ótimas dicas para evitar afogamentos dentro e fora de casa.
Não tire o olho dos pequenos se eles estiverem em algum local que represente perigo!

Dicas para evitar afogamento dentro de casa:

  • Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças. Para uma criança que está começando a andar, três dedos de água representam um grande risco.
  • Baldes e bacias com água devem ser colocados em lugares altos.
  • Mantenha sempre a tampa do vaso sanitário fechada ou mantenha a porta do banheiro trancada
  • Na hora do banho, fique todo o tempo com a criança. 10 segundos distante são suficientes para uma criança ficar submersa, dois minutos são suficiente para que ela, submersa, perca a consciência, e de quatro a seis minutos podem levá-la a sofrer danos permanentes ou até morrer.

Dicas para evitar afogamento em piscinas
  • Em volta da piscina deve ter uma proteção (grade/muro) de, no mínimo, 1,20 metro de altura.
  • A porta ou portão que dá acesso à piscina deve permanecer todo o tempo fechada e não deve ser facilmente aberta por uma criança.
  • Quando não estiver em uso, a piscina tem que ser coberta por uma estrutura de material resistente, que suporte, pelo menos, 120 quilos.
  • O piso em volta da piscina tem que ser anti-derrapante.
  • Piscinas plásticas, quando fora de uso devem ser guardadas sem água.
  • Se a criança tiver menos de quatro anos, tem que ter sempre um adulto perto dela, de preferência dentro da água, ou muito perto, ao alcance dos braços.
  • Dentro da piscina, a criança até quatro anos deve estar sempre usando boia ou colete salva vidas (na verdade, a Sociedade Brasileira de Pediatria indica o uso de coletes salva vidas por serem mais seguros que boias).
  • O maquinário de limpeza da piscina deve estar desligado quando as crianças estiverem na água.
  • Deve-se evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina.
  • Jamais brinque com a criança de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que está se afogando. Elas aprenderão isso e irão imitar, o que acaba tornando-se um risco.

Dicas para evitar afogamento em mar, rios, represas, lagos, etc…
  • Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em rios, represas, mares e lagos e quando estiver praticando esportes aquáticos.
  • No mar, a vala aparenta uma falsa calmaria, mas representa o local de maior correnteza que leva para o alto mar. Ensine a criança a nadar transversalmente à vala até conseguir escapar ou a pedir socorro imediatamente.
  • O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros.
  • Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193).
  • Jamais deixe uma criança sozinha nesses locais. O perigo é enorme!

Informações importantes:
  • Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos responsáveis. Um mero descuido basta para que um afogamento ocorra.
  • As partes mais pesadas do corpo da criança são a cabeça e os membros superiores, por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar com facilidade.
  • O processo de afogamento é acelerado pela pequena massa corporal da criança.
  • As crianças não têm maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência.
  • Crianças com menos de quatro anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, devem vestir sempre um colete salva vidas de tamanho apropriado. O colete é melhor do que a boia de braços porque esta pode ser facilmente retirada pelas crianças.