Com a chegada
da Primavera (dia 22 de setembro) chegam também as pancadas de chuva e as
tempestades que podem vir acompanhadas de granizo e rajadas de vento. Aumentam
as chances de acidentes e de enchentes, que expõem os moradores ao risco de
contrair doenças infectocontagiosas. Nessa época, é preciso cuidado redobrado,
especialmente com as crianças.
O Governo
Federal, através do Ministério da Saúde (portal.saude.gov.br) alerta a
população para evitar o contato com a lama e as águas contaminadas, porque elas
transmitem doenças graves como a leptospirose, a hepatite
viral A, a febre tifóide e as doenças diarréicas agudas. O coordenador de
Vigilância de Doenças Transmissíveis, Ricardo Marins, alerta: “a principal medida para impedir o
contágio dessas doenças é evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que as crianças brinquem nessas
águas”.
Roedores - Das doenças relacionadas à
contaminação pelas enchentes, a leptospirose oferece mais perigo, por provocar
mortalidade maior.
A leptospirose é transmitida ao homem pela urina de ratos, ratazanas e camundongos. Após chuvas intensas, as águas invadem as tocas dos roedores e carregam as bactérias para as residências e as vias públicas. Geralmente os surtos da leptospirose começam uma semana após as enchentes. "
A leptospirose é transmitida ao homem pela urina de ratos, ratazanas e camundongos. Após chuvas intensas, as águas invadem as tocas dos roedores e carregam as bactérias para as residências e as vias públicas. Geralmente os surtos da leptospirose começam uma semana após as enchentes. "
A leptospirose apresenta como sintomas
febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (especialmente na panturrilha,
conhecida como "batata" da perna), pele amarelada e calafrios, que
surgem de sete a quinze dias após a infecção. Ao perceber os sintomas, deve-se
procurar, o mais rapidamente possível uma unidade de saúde e informar ao medico
a ocorrência do contato com água ou lama das enchentes.
A geografia constitui um fator agravante para disseminação da leptospirose e outras doenças ligadas à época de chuvas fortes. Por exemplo: cidades que apresentam muitos declives, como Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Vitória e Vila Velha (ES), tendem a ter enchentes mais freqüentes. Dessa forma, aumenta o risco de haver mais casos. "Os constantes problemas de drenagem de águas pluviais também pioram o problema", assinala Marins.
A geografia constitui um fator agravante para disseminação da leptospirose e outras doenças ligadas à época de chuvas fortes. Por exemplo: cidades que apresentam muitos declives, como Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Vitória e Vila Velha (ES), tendem a ter enchentes mais freqüentes. Dessa forma, aumenta o risco de haver mais casos. "Os constantes problemas de drenagem de águas pluviais também pioram o problema", assinala Marins.
Salmonela - A febre tifóide é uma doença comum com
a chegada das chuvas, causada pela presença da bactéria salmonela nas águas
contaminadas.
A doença caracteriza-se por febre prolongada, alteração no funcionamento do intestino e aumento do fígado e do baço. Se não tratada inicialmente, pode se complicar com hemorragia ou até perfuração intestinal, o que pode levar à morte.
Hepatite viral A -A doença se manifesta inicialmente com sintomas semelhantes aos de uma gripe, como fraqueza e mal- estar, além de alterações gastrointestinais. Nos casos típicos, o paciente apresenta olhos e pele amarelados e urina escura. O período de incubação dos vírus da hepatite A dura de 15 a 45 dias.
A doença caracteriza-se por febre prolongada, alteração no funcionamento do intestino e aumento do fígado e do baço. Se não tratada inicialmente, pode se complicar com hemorragia ou até perfuração intestinal, o que pode levar à morte.
Hepatite viral A -A doença se manifesta inicialmente com sintomas semelhantes aos de uma gripe, como fraqueza e mal- estar, além de alterações gastrointestinais. Nos casos típicos, o paciente apresenta olhos e pele amarelados e urina escura. O período de incubação dos vírus da hepatite A dura de 15 a 45 dias.
Diarréias - Outro problema de saúde ligado à
contaminação da água são as doenças diarréicas agudas. Essas doenças
apresentam, como sintomas, vômito, diarréia e febre (mais comum nas crianças).
A diarréia oferece o risco de desidratação. A perda excessiva de líquidos pode
até mesmo levar a pessoa à morte. Recomendam-se, nesse caso, duas medidas:
tomar muito líquido, utilizar o soro caseiro e procurar um profissional de
saúde, evitando a automedicação.
Junto com todos os males à saúde relacionados às águas contaminadas, as doenças respiratórias, indiretamente, também têm ligação com a estação de chuvas fortes. Por conta da aglomeração de pessoas desabrigadas em ambientes com pouca circulação do ar e muitas vezes com reduzidas condições higiênicas, aumentam as chances de infecções respiratórias, como resfriado, gripe e pneumonia.
Nessa época, o Ministério da Saúde também alerta para o crescimento de acidentes com animais peçonhentos, em função de deslocamentos dos habitats naturais provocados pelas inundações. Nesse período, animais como escorpiões, aranhas ou cobras procuram abrigo, e podem ser encontrados nas proximidades das casas, em jardins ou parques. Caso ocorra o acidente com animais peçonhentos, deve-se levar a vítima para um serviço de saúde, o mais depressa possível. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente o soro antipeçonhento, indicado para o tratamento, em todas as regiões do país.
Outra ação do Governo Federal para preparar estados e municípios para enfrentar situações de enchentes é a disseminação do Plano de Continência de Vigilância em Saúde frente a Situações de Calamidade e as Orientações à População e Secretarias Municipais de Saúde em Situações de Inundação. Essas informações estão disponíveis na página da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, no endereço eletrônico www.saude.gov.br/svs.
Junto com todos os males à saúde relacionados às águas contaminadas, as doenças respiratórias, indiretamente, também têm ligação com a estação de chuvas fortes. Por conta da aglomeração de pessoas desabrigadas em ambientes com pouca circulação do ar e muitas vezes com reduzidas condições higiênicas, aumentam as chances de infecções respiratórias, como resfriado, gripe e pneumonia.
Nessa época, o Ministério da Saúde também alerta para o crescimento de acidentes com animais peçonhentos, em função de deslocamentos dos habitats naturais provocados pelas inundações. Nesse período, animais como escorpiões, aranhas ou cobras procuram abrigo, e podem ser encontrados nas proximidades das casas, em jardins ou parques. Caso ocorra o acidente com animais peçonhentos, deve-se levar a vítima para um serviço de saúde, o mais depressa possível. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente o soro antipeçonhento, indicado para o tratamento, em todas as regiões do país.
Outra ação do Governo Federal para preparar estados e municípios para enfrentar situações de enchentes é a disseminação do Plano de Continência de Vigilância em Saúde frente a Situações de Calamidade e as Orientações à População e Secretarias Municipais de Saúde em Situações de Inundação. Essas informações estão disponíveis na página da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, no endereço eletrônico www.saude.gov.br/svs.
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