Boa tarde!!!
O Ministério da Saúde irá disponibilizar a vacina contra a coqueluche para gestantes. A previsão é que esteja disponível nos centros e postos de saúde a partir do segundo semestre de 2013. A medida vem de encontro ao aumento do numero de casos registrados da doença no país.
De acordo com o site da revista Crescer, o Ministério da Saúde vai oferecer para as grávidas, a partir do segundo semestre deste ano, a vacina DTPa (tríplice acelular contra difteria, tétano e coqueluche) gratuitamente. A medida surgiu a partir de dados do órgão sobre os avanços da coqueluche no país - os casos passaram de 2.258 em 2011 para 4.453 em 2012. Dos registros no ano passado, 97% aconteceram em bebês menores de seis meses, idade em que a criança ainda não desenvolveu total proteção contra a doença (vale lembrar que o esquema de vacinação inicial é feito em três doses: a primeira aos 2 meses, a segunda, aos 4, e a terceira, aos 6 meses).
Ainda não se sabe ao certo o que levou ao aumento do número de infectados, por isso, segundo Eitan Berezin, presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, a vacina é um importante passo para conter a doença. “Embora o resultado ainda não seja comprovado, o que se espera com essa estratégia é que, vacinando as gestantes, elas passem esses anticorpos para o bebê, que já nasceria previamente imunizado”, diz.
Atualmente, a vacina DTPa é oferecida apenas nas clínicas particulares de vacinação - e as grávidas podem tomá-la seguindo sempre a recomendação do obstetra. Confira abaixo, mais informações sobre a coqueluche.
Transmissão
A coqueluche é causada por uma bactéria transmitida pelo ar, ou seja, por meio de gotículas de secreção eliminadas ao falar, espirrar e tossir.
Sintomas
A doença é caracterizada por espasmos de tosses que podem durar até 30 minutos e se repetem muitas vezes ao dia. Não apresenta febre, mas pode ter coriza na fase considerada catarral, que costuma aparecer após a primeira semana de contágio. Como os adultos já foram imunizados, acabam desenvolvendo quadros mais leves, o que dificulta o diagnóstico.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito com exames laboratoriais e, no Brasil, todos os casos devem ser notificados ao Ministério da Saúde. Se confirmada a doença, são receitados antibióticos imediatamente, porque, principalmente quando atinge recém-nascidos, pode causar a morte. O índice de letalidade nos bebês é considerado alto: cerca de 10% dos que são contaminados não resistem caso o tratamento correto não seja iniciado rapidamente.
Prevenção
A principal medida de prevenção é a vacinação correta: é necessário vacinar as crianças aos 2, 4 e 6 meses e dar reforços aos 15 meses e entre 4 e 6 anos para que a imunização se complete. Todas as doses estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde. Devido ao período de imunização, mesmo quem já teve a doença ou tomou todas as doses precisa se imunizar novamente após dez anos. Ou seja, adolescentes e adultos precisam tomar a vacina, que está disponível nas clínicas particulares. E, a partir deste ano, gratuitamente nos postos de saúde para as gestantes.
A blogueira e mãe, Patricia Maldonado, do blog Mães de Salto Alto do site Yahoo, relata que até hoje, poucos médicos indicam essa vacina pra quem está grávida, aqui no Brasil (embora ela esteja disponível em clínicas de vacinação). Ela mesma não se lembra de ter tomado em suas duas gestações. Mas o fato é que a doença é seríssima para os recém-nascidos e pode ser prevenida ao vacinar as mães (assim os bebês já nasceriam com os anti-corpos, imunizados).
Portanto, líderes e mães, gestantes conversem com seus médicos e nos centros de saude e sempre, sempre busquem informações que sejam uteis para assegurar a eficacia do oferecimento de um serviço de saúde de qualidade e igualitário para todos!
Até a próxima!!