sexta-feira, 22 de março de 2013

Atenção para Nota da Sociedade Brasileira de Pediatria


COQUELUCHE

Recomendações Atuais
Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
Relator Dr. Eitan N. Berezin

O Ministério da Saúde apresentou novos dados sobre a situação da coqueluche no Brasil. Segundo números registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), foram notificados, até a última semana epidemiológica (SE 52) de 2012, 15.428 casos suspeitos de coqueluche no país. Destes, 4.453 (28,9%) foram confirmados, representando um incremento de 97% em relação ao mesmo período de 2011, em que foram confirmados 2.258 casos. Um fato preocupante é o numero de óbitos que atingiu um total de 74, quase a totalidade deles em lactentes com idade inferior a seis meses. O coeficiente de incidência para menores de um ano atingiu 105,9 por 100.00 e o de letalidade nessa faixa de idade 2,68 por 100.000.
O problema do aumento do número de casos de coqueluche tem características mundiais, não é exclusividade do Brasil. Entretanto, a taxa de letalidade é bastante preocupante. Em 2010 houve na Califórnia uma grande epidemia de coqueluche com cerca de 9.000 casos diagnosticados e 10 casos fatais em lactentes. Portanto, devemos recordar que esse quadro no lactente jovem é bastante grave e devemos estar vigilantes para a prevenção de mortes até que outras medidas preventivas possam ser realizadas.
Porque acontece esse aumento em uma doença imunoprevenível
As coberturas de vacinas contendo o componente pertussis aumentaram substancialmente nas duas últimas décadas, superando 80% em 2009; entretanto, a coqueluche persiste como importante problema de saúde pública, ocorrendo na forma endêmica e epidêmica, mesmo nos países em que as coberturas vacinais no primeiro ano de vida são superiores a 95%.
Entretanto a infecção e a imunização não levam à imunidade permanente. A ausência de reforços imunitários leva a um aumento de casos na idade da adolescência e adultos jovens. Esse grupo apresenta doença com poucos sintomas e passa a ser responsável pela disseminação da doença para a população mais suscetível, que são os lactentes jovens. Outro fator importante para o aumento da doença nos lactentes jovens é a menor transmissão de anticorpos por via transplacentária, que é consequência da queda dos níveis de anticorpos na população de adultos jovens.
O ser humano é o único hospedeiro da B. pertussis. A bactéria é um patógeno específico de humanos e não sobrevive bem fora do hospedeiro. O contágio ocorre através do contato com gotículas respiratórias geradas por tosse ou espirro de pessoas doentes, especialmente na fase catarral e início da fase paroxística, nas primeiras três semanas do quadro, quando dificilmente se faz a suspeita diagnóstica. Até 80% dos contactantes domiciliares imunes adquirem a doença decorrente da imunidade evanescente.
Irmãos mais velhos (incluindo os adolescentes) e adultos apresentam formas mais leves da doença com formas leves e atípicas e são pouco diagnosticados. A doença, nos adultos jovens, frequentemente assintomática, é a mais importante fonte da infecção nos lactentes jovens.
Quadro clínico

O principal motivo de hospitalização de bebês com menos de seis meses é a pneumonia (>60%), muitas vezes acompanhada por crises de apneia e hipóxia, levando à necessidade de internação em unidade de cuidados intensivos. Outras complicações são perda de peso, otite, convulsão, encefalopatia e morte. Embora as complicações sejam mais frequentes em lactentes incompletamente vacinados, elas podem ocorrer em pessoas de qualquer idade. Um achado de importância é a leucocitose com predomínio de pequenos linfócitos.


Manuseio clínico

Lactentes jovens com quadro de apnéia ou tosse paroxística apresentam indicação de hospitalização. Lembrar que recém-nascidos prematuros, crianças com doenças de base cardíaca, pulmonar, muscular ou neurológica apresentam alto risco para doença grave.
Avaliação durante a hospitalização

(1) Acompanhar a progressão da doença e ocorrência de eventos que envolvam risco de vida, 
(2) Prevenção e tratamento de complicações. As frequências cardíaca e respiratória e a oximetria de pulso devem ser continuamente monitoradas com alarmes programados de modo que os paroxismos possam ser observados e documentados pelos profissionais de saúde.
(3) Os paroxismos típicos que não conferem risco de vida têm as seguintes características: duração inferior a 45 segundos; rubor, mas não cianose; taquicardia, bradicardia (não inferior a 60 batimentos/min em lactentes), ou dessaturação de oxigênio que se resolve espontaneamente ao final do paroxismo; guincho ou esforço para auto-recuperação ao final do paroxismo; rolha de muco espontaneamente expectorada; e a exaustão pós-tosse mas ausência de perda de consciência.
(4) Os registros detalhados da tosse e documentação de alimentação, vômitos e alterações no peso fornecem informações para avaliação da gravidade



Principais sinais de Alarme para quadros graves

Os lactentes, cujos paroxismos frequentes levem a risco de vida apesar da oferta de oxigênio ou cuja fadiga resulte em hipercapnia, têm indicação de intubação e ventilação mecânica.
Sinais de alarme
1 Taquipnéia com frequência respiratória acima de 60 movimentos respiratórios por minuto;
2 Frequência Cardíaca abaixo de 50 batimentos / minuto;
3 Contagem de leucócitos acima de 50.000 células/mm3;
4 Hipóxia persistente após paroxismos;

Esquemas Antimicrobianos Terapêuticos e Quimioprofiláticos

Todos os pacientes diagnosticados e todos os contactantes domiciliares devem receber antibiótico terapêutico ou profilático. A recomendação atual do Ministério da Saúde é utilizar como droga preferencial a azitromicina pela maior facilidade de uso. O tratamento e a quimioprofilaxia têm os mesmos esquemas terapêuticos.


*Droga de escolha se houver contraindicação de Azitromicina, Claritromicina ou Eritromicina.
SITUAÇÕES ESPECIAIS:

Neonatos

Filho de mãe que não fez ou não completou o tratamento adequado (de acordo com a posologia – apresentado nas tabelas de Tratamento e Quimioprofilaxia) deve receber quimioprofilaxia.


Gestantes:

Em qualquer fase da gestação a mulher, se atender a definição de casos suspeito em situação de endemia ou se atender a definição para indicação de quimioprofilaxia, deve receber o tratamento ou quimioprofilaxia, de acordo com as orientações do item “Esquemas Terapêuticos e Quimioprofiláticos”.


Profilaxia 

Para diminuir o número de casos nos lactentes jovens o Ministério da Saúde recomenda às gestantes a Vacina Tríplice Acelular Tipo Adulto preferencialmente após a 20ª semana de gestação, podendo ser administrada simultaneamente às outras vacinas indicadas na gestação, tais como as vacinas dT, contra hepatite b e influenza.


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quinta-feira, 21 de março de 2013

21 de Março de Internacional da Sindrome de Down

Amados!
Paz e Bem!


A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.
A data foi criada em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades.A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.

A data foi criada em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades.

Fonte: http://www.meirielychacon.com.br/21-de-marco-%E2%80%93-dia-internacional-da-sindrome-de-down/




terça-feira, 12 de março de 2013

Notícias da Comunidade:

Na Celebração da Vida, realizada no dia 23 de fevereiro de 2013 na Paroquia de São Sebastião , no bairro Santa Amélia, foi apresentada para as famílias assistidas uma palestra com informações sobre a DENGUE, ministradas pelo Sr Nelson  que é coordenador do programa de Combate a Dengue no bairro Copacabana, juntamente com a nossa apoio e a colaboradora Valeria.

Enquanto os pais estavam ligados na palestra, em outro espaço, as crianças participaram de uma atividade de trabalhos manuais, onde o tema principal foi o carnaval. As crianças se divertiram confeccionando fantasias e colares, coordenados pela brinquedista Gláucia e com a colaboração dos apoios Brenda, Acácia, Lígia, Amanda, Fabiana e Vilma.

Parabéns a Equipe Pastoral da Paroquia São Sebastião e São Vicente! 

  • Importante: Coordenadora de Ramo Sra. Tânia, futuramente realizará nas comunidades pertencentes a Paroquia, uma nova capacitação de Líderes. Caso você queira fazer parte deste belíssimo trabalho é só procurar a coordenadora na Paroquia São Sebastião e São Vicente, ou entrar em contato com o setor Arquidiocesano.


Entre em contato conosco pelo numero 3422-7154 no setor Arquidiocesano, e lhe daremos maiores informações.

Comunidades e Paroquias mandem suas noticias para que façam parte da historia do nosso Blog!!!

Equipe Arquidiocesana Pastoral da Criança.
Apoio: Equipe Pastoral da Criança Paroquia São Sebastião e São Vicente, Santa  Amelia BH

segunda-feira, 11 de março de 2013

Trabalho da Pastoral da Criança foi destaque nesse sábado no Programa Globo Cidadania e na Revista Arquidiocese em Movimento da Arquidiocese de BH

A data 09 de março ficará marcada pelo grande destaque que a Pastoral da Criança teve na Rede Globo em seu programa Globo Cidadania quanto na Arquidiocese de Belo Horizonte.
Em cerimônia realizada no Palácio Cristo Rei em Belo Horizonte foi lançada a revista Arquidiocese em Movimento, onde diversos trabalhos sociais realizados na arquidiocese em 2012 foram apresentados e um desses trabalhos foi o serviço realizado pela Pastoral da Criança a 25 anos na Arquidiocese por mais de mil voluntários atendendo mensalmente em 2012 há 7.253 crianças menores de seis anos.
Já em rede Nacional o Programa Globo Cidadania apresentou o trabalho realizado já há 30 anos em todo Brasil e hoje é realizado em outros Países como é o caso do Haiti, onde a fundadora da Pastoral da Criança Doutora Zilda Arns morreu por causa do terremoto.
 Acesse o link com a integra do programa:

quarta-feira, 6 de março de 2013

Exemplo de vida


Fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns foi indicada
três vezes ao Prêmio Nobel da Paz

Na semana que lembramos da luta pelos direitos igualitários da mulher, Doutora Zilda Arns, é apontada como modelo de vida para toda a sociedade. Em matéria publicada no Blog Gazeta do povo no dia 05 de março e no Portal Brasil do Governo Federal, é apontada sua  atuação na luta para a redução da taxa de mortalidade infantil em todo Brasil.
Veja na íntegra as matérias:
http://www.brasil.gov.br/secoes/mulher/elas-fazem-a-diferenca/zilda-arns

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/blog-da-vida/?id=1350854&tit=grandes-mulheres-pro-vida%3A-zilda-arns